A captura de YHWH
A Guerra Elohim do ano de 2032 abalou as fundações da fé humana. Deuses que outrora eram objetos de adoração revelaram-se seres avançados tecnologicamente, motivados por ambições terrenas.
YHWH, o Tetragrama bíblico, não escapou dessa desmistificação. Após a batalha apocalíptica em Jerusalém, no ano 63 d.C., ele foi capturado, desprovido de sua tecnologia e aprisionado como um troféu de guerra.
O historiador romano Tácito, em seus anais, descreve um evento singular ocorrido em Jerusalém naquele ano. Luzes misteriosas, que iluminavam a cidade durante a noite, subitamente se apagaram e desapareceram no horizonte norte. Seria essa a partida das naves Elohim, abandonando seu irmão à própria sorte?
A captura de YHWH, mantida em segredo por séculos, foi orquestrada por uma facção radical dentro do próprio povo judeu, conhecida como os “Guardiões da Aliança”. Eles acreditavam que a presença dos Elohim corrompia a pureza da fé e desviava a humanidade de seu verdadeiro destino. YHWH, em sua arrogância e sede de poder, tornou-se um obstáculo a ser removido, um falso Deus a ser destronado.
Utilizando conhecimentos ancestrais e armas secretas, os Guardiões da Aliança conseguiram invadir o Templo de Jerusalém, neutralizar a tecnologia Elohim e aprisionar YHWH nos subterrâneos da cidade. Lá, ele foi mantido em isolamento, acorrentado e submetido a rituais arcaicos para suprimir seus poderes. A máscara de Amon-Ra, fonte de sua força sobre-humana, foi confiscada e escondida em um local secreto, guardada por gerações de Guardiões.

O choque para as comunidades religiosas foi imenso. O Deus onisciente e todo-poderoso reduzido a um prisioneiro humano, sua aura divina despedaçada. A fé humana se viu diante de um abismo de incerteza: se YHWH podia ser derrotado, qual a garantia de que outros deuses não sofreriam o mesmo destino?
A captura de YHWH marcou o início do crepúsculo dos deuses, uma era de dúvida e reavaliação da própria natureza da divindade.