A Rio Fashion Week 2045 começou sob um véu de mistério e especulações. A grande ausência da Papisa Pretoria I, esperada para prestigiar o evento e apresentar três vestidos exclusivos criados em sua homenagem, dominou as conversas nos corredores e despertou a curiosidade da imprensa.
Rumores sobre um possível sequestro circulam pelos bastidores, alimentados pela crescente tensão entre as Macrorregiões e a constante ameaça de grupos extremistas. Outros comentam sobre uma doença misteriosa que teria acometido a Papisa, especulando sobre possíveis efeitos colaterais do contato com tecnologia Elohim.
Apesar da ausência da protagonista, os três vestidos, criados por estilistas renomados do Rio de Janeiro, roubaram a cena na passarela.
O primeiro vestido, batizado de “Amazonas Urbana”, é uma fusão de tecidos tecnológicos respiráveis com estampas inspiradas na flora amazônica. As cores vibrantes, o corte assimétrico e os detalhes em fibra óptica luminosa criam um visual impactante, representando a força e a beleza da mulher brasileira do futuro.
O segundo vestido, “Cristal Carioca”, é uma ode à arquitetura modernista do Rio. Feito com uma malha metálica translúcida, o vestido se moldar ao corpo, refletindo as luzes da cidade como um prisma multifacetado. O decote profundo e a saia esvoaçante conferem um toque de sensualidade e elegância.
O terceiro vestido, “Ascensão Celeste”, é o mais enigmático e opulento. Confeccionado com seda natural tingida com pigmentos bio luminescentes, o vestido emite uma luz suave e etérea, criando uma aura mística ao redor da modelo. Os bordados em ouro representam constelações e símbolos ancestrais, evocando a conexão da Papisa com o cosmos.

A ausência de Pretoria I deixou um vazio na Rio Fashion Week, mas os vestidos criados em sua homenagem demonstram a criatividade e o talento dos estilistas brasileiros. A incerteza sobre o paradeiro da Papisa, no entanto, lança uma sombra sobre o evento, refletindo a instabilidade política e os mistérios que cercam as macrorregiões.